sexta-feira, 10 de julho de 2009

Quadros Interactivos, as Salas do Futuro ou Presente?

O Quadro Interactivo surge em substituição dos tradicionais quadros negros e de tinta. Este constitui uma superfície que pode reconhecer a escrita electronicamente, necessitando, para isso, de um computador. Estes podem ser utilizados não só em sala de aulas mas também escritórios, entre outros. Alguns quadros interactivos permitem também a interacção com uma imagem de computador projectada. Os quadros electrónicos são usados para capturar apontamentos escritos na superfície do quadro, utilizando canetas próprias e/ou para controlar (seleccionar e arrastar) ou marcar notas ou apontamentos numa imagem gerada por computador e projectada no quadro através de um projector digital.
O quadro interactivo pode controlar o computador através de sensores existentes nesse quadro que permitem atrair o cursor do rato para essa superfície. Existem três tipos diferentes de quadros interactivos com diferentes formas de exercer controlo sobre o computador, os electromagnéticos, os sensíveis ao toque e os infravermelhos.
Esta plataforma liga-se ao computador por USB, pela porta de série ou por Bluetooth. Os videoprojectores que são usados nos quadros interactivos podem também ser ligados a um leitor de vídeo ou a um leitor de DVD tornando desnecessário a existência de telivisão numa sala de aulas. Através desta plataforma é possível gravar todos os trabalhos aí desenvolvidos, assim como, apontamentos dos professores que podem ser revistos em qualquer momento. Esta função é bastante vantajosa não só para os professores que podem rever o desempenho dos alunos, mas também para os alunos que por qualquer razão não puderam assistir às aulas. Toda esta informação fica gravada em ficheiros onde constará a apresentação exacta da matéria que ocorreu na sala de aula, assim como as instruções dadas pelo professor em formato áudio. Tudo isto pode ajudar a transformar a aprendizagem e a cimentar os conhecimentos adquiridos.
A propósito dos quadros interactivos, penso ser este um processo que se enquadra nas tais medidas radicais de que falei num post anterior, na medida em que constitui uma reforma para a qual a sociedade ainda não está devidamente preparada. A ausência de formação e preparação dos seus utilizadores, mais concretamente dos professores, resulta numa clivagem entre os custos que tal investimentos implicou e o seu efectivo aproveitamento.



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